Mente e matéria

Por volta de 1934, apareceu na Inglaterra um livro – A cadeia da vida – de autoria de Guyon Richards, um cirurgião inglês que trabalhou na Índia. Ele se deixara entusiasmar pelas teorias de um colega, o capitão Sandes, que o introduzira nos benefícios pouco conhecidos da ionização e seus efeitos notáveis no tratamento de doenças; esse ramo da ciência, posteriormente desenvolvido na Alemanha e, em especial, na União Soviética, permaneceu de fato esquecido em outros países. Richards, como ele mesmo o disse, “ se converteu à eletricidade” e deu inicio a estudos galvanométricos detalhados de plantas e pessoas de boa ou má saúde.

O livro de Richards reacendeu o interesse pelos métodos radionicos entre um pequeno circulo de médicos ingleses, que se dispuseram a experimentá-los. À procura de um “Hieronymus inglês” que pudesse ajudá-los a montar o novo e estranho equipamento terapêutico, encontraram-no na pessoa do oxfordiano George de La Warr, um engenheiro civil psiquicamente bem-dotado.

Tendo construído uma serie de aparelhos revestidos de couro preto, que por isso passaram a ser chamados de “maquinas negras”, cerca de um ano apos a extinção da Ukaco, cujo trabalho ignoravam, De La Warr (DLW) e sua mulher Marjorie, uma osteopata, descobriram que eram capazes de afetar o crescimento de plantas subnutridas ou doentes, focalizando sobre elas uma energia radionica, através de um sistema de lentes, e corroborando assim a opinião de Hieronymus, do qual também não tinham conhecimento, de que tal energia era opticamente refrata.

Como os sócios da Ukaco, o casal DLW notou que podia obter resultados igualmente positivos, quer emitindo energia para toda a planta, quer apenas para uma folha, ou mesmo através de uma foto.

DLW supôs ainda que, além das radiações de luz, a emulsão do negativo recebesse radiações da própria pessoa, radiações essas de natureza totalmente desconhecida. Seu trabalho indicou por  outro lado, a existência de uma relação duradoura entre uma planta e uma folha dela arrancada ou um suco dela extraído, tal como entre os pacientes de Abrams e uma gota de sangue.

Compreendendo que a presença de microrganismos no solo é um requisito básico indispensável ao cultivo de plantas, o casal quis saber se, tratando as células desses microrganismos com padrões energéticos equivalentes aos elementos da nutrição vegetal, poderia, indiretamente, melhorar a própria qualidade do solo. Para tanto, tiraram fotos de canteiros e as trataram radionicamente, plantando verduras no solo em questão para observar seu comportamento.

Começaram com o repolho. Selecionando duas faixas a 24 metros uma da outra, no  pátio de seu laboratório, removeram de ambas toda a camada superficial. A terra removida foi peneirada e revolvida, para eliminar toda e qualquer possibilidade de variação, e então devolvida aos canteiros, onde ficou em repouso por uma semana.

Em 27 de março de 1954, deram inicio a um tratamento de um mês em um dos canteiros, irradiando sua foto diariamente na câmara escura, enquanto o outro canteiro não recebia atenções. Findo o prazo, plantaram em cada canteiro quatro mudas de repolho em idêntico grau de desenvolvimento. Durante duas semanas, nenhuma diferença se fez notar no ritmo de crescimento, o que levou o casal a duvidar do processo. Mas no fim de junho, os repolhos do solo tratado dispararam na frente dos outros. Fotos tiradas cerca de um mês antes do fim do ciclo vegetativo comprovaram que as plantas do canteiro tratado eram três vezes maiores que as cultivadas normalmente.

Repetiram a experiência em escala maior com brócolis no inverno de 1955. Um exame escrupuloso das plantas, na presença de um especialista do Departamento de Agricultura da Universidade de Oxford, o dr E. W. Russel, que acompanhara a experiência do principio ao fim, revelou na parte tratada um aumento de produção de 81% em relação às demais.

Testando ainda, com idêntico sucesso a alface, espécie sugerida por Russel por seu rápido crescimento, o casal DLWarr resolveu depois irradiar o tratamento, de seu laboratório em Oxford para uma horta a 3200 quilômetros, em Old Boars Hill, onde plantaram favas. Num terreno eqüilátero, dividido em 4 partes, só um foi fotografado e tratado, do começo de maio ao começo de agosto de 1955. No fim do teste, os pés de  fava desse quadrado eram 23,7 centímetros maiores que os dos outros três e se numero de vagens superior ao de todas as demais plantas juntas.

Durante a temporada agrícola de 1956, decidiram ver se uma substancia inerte, irradiada e misturada ao solo, poderia reirradiar os padrões energéticos nutritivos para as sementes durante a germinação e o crescimento. A substancia escolhida foi a vermiculita, uma silícia micácea vendida como material isolante, quimicamente inerte e insolúvel na água. Para tratá-la, expuseram-na por sete horas ininterruptas a um aparelho radionico normalmente usado para fins terapêuticos em seres humanos.

Combinaram a vermiculita tratada a uma mistura de sementes de gramíneas, onde se destacava o centeio. A proporção era de duas partes de vermiculita para uma de sementes. A mistura foi semeada em dois caixotes; para uma mistura idêntica, mas com vermiculita não tratada, reservaram outros dois caixotes. O solo era exatamente o mesmo. Confirmados por uma firma agrícola conceituada, os resultados demonstraram que as sementeiras tratadas deram plantas com um ganho de 186% em peso, antes de secas, e de 270% em seu teor de proteínas, ganho de fazer inveja a qualquer fazendeiro.

Sementes de aveia postas para germinar num recipiente com água destilada, sem nenhum nutriente, também cresceram luxuriantemente quando um pouco de vermiculita tratada foi adicionado à água.

Uma companhia agrícola conhecida em todo o pais manifestou desejo, a essa altura, de empregar a vermiculita tratada em testes com vários tipos de semente. Sob as rígidas condições impostas pela firma, o fenomenal aumento de crescimento obtidas pelo casal De La Warr não mais se fez aparente.

Mas eles não esmoreceram. O fato, na verdade, levou-os a uma conclusão de implicações mais profundas: talvez as plantas não fossem propriamente responsivas às radiações dos aparelhos, mas sim aos seres humanos que os manipulavam!

Para por à prova a idéia, voltaram a procurar a mesma firma e obtiveram permissão para efetuar os mesmos testes nos mesmos locais. O casal, dessa vez, obteve um estrondoso sucesso. Mas os técnicos da firma, por mais que tentassem, não conseguiram jamais repetir a façanha.

Após três anos de trabalho intenso e uma despesa de quase 20.000 dólares, com a qual arcaram sozinhos, os De La Warr chegaram finalmente ao âmago da questão. Um fator humano de imensa importância entrava em jogo. Para determiná-lo em sua exata extensão, voltaram a despejar vermiculita em sementeiras de aveia. Seus assistentes, que diariamente molhavam as sementes com quantidades medidas de água, foram alertados de antemão sobre quais os caixotes que continham a substancia tratada. Mas a advertência era falsa: a vermiculita usada, em todos os casos, não sofrera tratamento nenhum e era tão inerte quanto a vendida no mercado.

A única energia nutriente recebida pelas sementes de aveia era a do próprio solo; mas o casal teve uma grata surpresa: as mudinhas que os assistentes acreditavam  ter recebido vermiculita tratada cresciam mais depressa que as outras. A fé humana parecia agir como um nutriente e assim ativar o crescimento das plantas. O próprio pensamento as nutria.

 

Considerando que essa fora a experiência mais importante já efetuada por ele, De La Warr viu-se diante de uma nova evidencia com implicações quase inimagináveis:

 

A mente de um ser humano poderia afetar a formação celular !

 

Descrevendo sua experiência para um dos mais eminentes físicos da Grã-Bretanha, e sugerindo-lhe que uma energia universal poderia entrar em sintonia com o pensamento individual, recebeu uma resposta seca: “ Não posso acreditar nisso. Se o senhor, através de seus processos mentais, pode afetar o numero de átomos de uma planta em crescimento, então temos que rever todos os nossos conceitos sobre a constituição da matéria”.

“Isso será forçoso”, disse por sua vez De La Warr, “ainda que tal revisão venha a subverter por completo o conhecimento existente. Como, por exemplo, se poderia enquadrar essa energia em equações matemáticas? E o que aconteceria à lei da conservação da energia?”

Estas questões hoje tem comprovação e solução através da física quântica.

 

Tão logo se deu conta de que a melhor maneira de levar uma planta a florir era simplesmente pedir-lhe que o fizesse, De La Warr publicou em sua própria revista, Mind and Matter, um artigo intitulado “ Abençoai as plantas para aumentar seu crescimento”, no qual encorajava os leitores a produzirem evidencias que confirmassem as suas, tão em desacordo com a teoria atômica materialista comumente aceita.

Dentre as quinze recomendações dadas pelo artigo, uma das mais importantes mandava que a pessoa interessada em fazer a experiência mantivesse as sementes na mão e as benzesse, numa postura reverente, segundo os ditames específicos de sua fé ou religião. Recebido entusiasticamente pelos leitores, o artigo motivou no entanto uma resposta enérgica de autoridades eclesiásticas da Igreja Católica, cuja ótica não admitia que alguém abaixo da dignidade de diácono dispensasse uma benção. Dos leigos, esperava-se apenas que implorassem ao Criador uma benção. Para acalmar os ânimos, o casal De La Warr deu a seu processo um novo nome: “ Aceleração do ritmo de crescimento vegetal pela projeção mental de uma energia indefinida”

Muitos de seus leitores comunicaram êxitos similares aos obtidos, nos Estados Unidos, pelo Reverendo Franklin Loehr, cujas experiências sobre o efeito da prece sobre as plantas efetuadas por 150 pessoas que usaram 27000 sementes, sob os auspícios da Fundação de Pesquisas Religiosas de Loehr, sediada em Los Angeles, são relatadas em seu livro O poder da prece sobre as plantas. Loehr demonstrou que o ritmo de crescimento das plantas podia ser acelerado em até 20% por indivíduos que, isoladamente ou em conjunto, as visualizavam crescendo sob condições ideais. Embora suas experiências parecessem aceitáveis, a julgar pelas evidencia e fotos apresentadas, os resultados foram ignorados pelos cientistas sob a alegação de que Loehr e seus assistentes não tinham formação cientifica e usavam sistemas de medição relativamente primários.

No entanto, o dr Robert N. Miller, pesquisador industrial e ex-professor de engenharia química na Escola Técnica da Geórgia, deu inicio a uma serie de experiências, em 1967, com Ambrose e Olga Worrall, cujas curas milagrosas tinham se tornado celebres nos Estados Unidos. Usando um método extremamente acurado para a medição do índice de crescimento vegetal, que descia a minúcias de um milésimo de polegada por hora e fora aperfeiçoado pelo dr. H.H. Kleuter, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Miller, que trabalhava em Atlanta, na Geórgia, instruiu o casal Worral para que, de Baltimore, ou seja, a mais de 900 quilômetros, dirigisse seu pensamento para as mudinhas de centeio.

O índice normal de crescimento da planta, tal como já observado por Miller, estabilizava-se em 0,00625 de uma polegada por hora; depois que ele pediu aos Worrall para pensar nas mudas, exatamente às 09 horas da manhã, o gráfico que registrava o índice sofreu uma alteração brusca e já as 08 da manhã seguinte o centeio crescia a um ritmo 84% mais acelerado – as mudas tinham crescido mais de 0,5 polegada. Miller comunicou que os resultados sensacionais de sua experiência sugeriam a viabilidade de a nova técnica sensitiva ser utilizada para medir acuradamente os efeitos da mente sobre a matéria.

 

Saber como age a mente humana através de aparelhos radionicos como os da Ukaco, de Hieronymus ou do casal De La Warr é um mistério que ainda está por explicar. Numa tentativa notável, o falecido John Campbell, editor de Astounding Science Fiction –revista que depois passou a se chamar Analog Science Fiction/Science Fact – determinou na década de 50 que um diagrama do circuito do aparelho de Hieronymus, traçado a tinta nanquim, funcionava tão bem quanto o próprio aparelho. “Seu circuito eletrônico”, escreveu ele a Hieronymus, “representa um padrão de relações. As características elétricas não tem importância e podem ser totalmente dispensadas”.

Voyseye, um rabdomante inglês, corroborou a evidencia ao assinalar que, quando ele traça uma linha num papel, a lápis, e pensa fortemente que essa linha representa um determinado metal, seu pendulo reage como se de fato aceitasse a realidade simbólica.

 

Após um prolongado estudo dos aparelhos radionicos, sob os auspícios da Fundação para o Estudo da Consciência estabelecida por Arthur M. Young, o inventor do helicóptero Bell, Frances Farrely, que dirige sua própria escola para formação de médicos laboratoristas, também chegou à conclusão de que os aparelhos não são imprescindíveis à obtenção de efeitos. Enquanto trabalhava na Inglaterra com um medico de Harley Street, ela descobriu que era capaz de, andando em direção a um doente com as mãos estendidas, sentir em seu próprio corpo a parte do corpo dele  afetada. A respeito, diz Frances: “Eu  estava começando a operar o aparelho em minha cabeça, ou apenas mentalmente”. Desde então, foi capaz de fazer os mais variados diagnósticos, prescindindo não apenas de um aparelho radionico como também de gotas de sangue, fotografias ou quaisquer outros recursos. Basta-lhe reter em sua mente a imagem mental de um paciente: dá a isso o nome de “fenômeno reflexo ressonante”.

No verão de 1973, em Praga, os dons de Frances Farrely foram postos à prova quando um dos participantes da I Conferencia Internacional de Psicotrônica – um neologismo tcheco para designar os efeitos da energia mental sobre a matéria – perdeu sua carteira no Palácio dos Trabalhadores Ferroviários, um confuso prédio de quatro andares onde a conferencia tinha lugar. Em poucos minutos, Frances indicou exatamente o local onde a carteira estava: dentro de uma caixa, no fundo de um armário escuro, onde a servente a tinha posto em segurança.

No dia seguinte, Frances foi desafiada por um professor da Academia de Ciências da Tchecoslováquia, que lhe deu um fragmento de rocha mineralizada e, diante de grande audiência, pediu-lhe para determinar sua idade e origem. Depois de fazer a si mesma uma dezena de perguntas e esfregar repetidamente a mão na mesa, para obter um “contato” de tipo radionico, Frances Farrely declarou que o mineral em questão provinha de um meteorito e tinha uma idade de cerca de 3.200.000 anos, o que coincidia exatamente com as conclusões a que haviam chegado os mais respeitados especialistas tchecos em mineralogia.

 

Durante sua permanência na Inglaterra, Frances se interessou pelo fato de o casal De La Warr ter estabelecido radionicamente que todas as plantas vivas tem uma “posição rotatória critica”, a qual parece ser determinada pelo campo magnético terrestre tão logo a semente brota. O crescimento se perfaz melhor quando as mudas são transplantadas de modo a permanecerem nessa posição básica. O fenômeno foi também descoberto por Hieronymus, que notou que o dial de seu aparelho chegava a um ponto máximo quando a planta era rotada numa posição dada em relação a uma rosa-dos-ventos.

O casal DL Warr tinha ainda observado que, devido à sua aparente relação com o campo geomagnético, uma planta tem um padrão de radiação à sua volta. Pontos nodais, dentro desse padrão ou trama, que parecem concentrar o campo de radiação, podem ser localizados por um detector portátil dotado de uma sonda e uma lamina de tratamento semelhante à de seus aparelhos radionicos.

Na Inglaterra, Frances Farrely descobriu que, com um simples pendulo rabdomantico, era capaz de localizar numa arvore, bem como no padrão geométrico cupuliforme à volta dela, pontos nodais de energia que podiam impressionar filmes de raios X.

Esse campo de energia, de algum modo, deve estar relacionado a um campo magnético, já que ambos podem ser detectados por métodos rabdomanticos.

 

Em Lorton, na Virginia, tivemos a oportunidade de testemunhar a incrível sensibilidade a um campo magnético demonstrada por Wilhelm De Boer, um Rutenmeister, ou mestre-rabdomante, que vive em Bremen, na Alemanha. O dr Zaboj Harvalik pediu a De Boer que andasse através de um campo magnético que podia ser ligado e desligado à vontade. Toda vez que o campo estava em ação, a varinha mágica de De Boer, delicadamente sustentada em seus dedos, começava a girar; mas quando o campo era desligado, ela nem se mexia.

Com essa mesma varinha, De Boer mede as auras de pessoas e arvores. Distanciando-se de um majestoso carvalho, começou a andar em direção a ele e, quando chegou a uns 6 metros, a varinha escapuliu de sua mão num salto brusco. Em se tratando de arvores de menor porte, era preciso que De Boer se aproximasse mais para que a varinha se manifestasse.

“ Essa energia que emana de um grande carvalho pode aumentar temporariamente a força de uma aura humana, ou a vitalidade de uma pessoa”, disse De Boer, demonstrando que ela se estendia por uns 10 metros à volta do corpo de Harvalik, mas dobrava de extensão depois de este abraçar, por dois minutos, um grande carvalho. De Boer contou que o “Chanceler de Ferro” da Alemanha, Bismarck, a conselho de seu próprio medico, costumava passar os braços à volta de uma arvore, por até meia hora, a fim de se recuperar da fadiga imposta por suas árduas obrigações.

 

Qi Gong é uma técnica de energização que se baseia na energia de crescimento das arvores.

 

Harvalik achou que a aura medida por De Boer talvez não fosse a mesma vista por “sensitivos” em torno de pessoas, já que esta – à qual dois ingleses, Oscar Bagnall e o Dr. Walter Kilner, dedicaram grande atenção – parecia estender-se mais alem do corpo. Ninguém sabe também até agora se o campo áurico medido por De Boer é o mesmo que contém os pontos nodais revelados em filmes por Frances Farrely. Ao que parece, quando se desintegra a substancia material à qual o campo está associado, este acompanha as partes individuais que, mesmo à distancia, permanecem em contato. Tal hipótese serviu ao casal De La Warr, que decidiu verificar se uma estaca plantada se beneficiaria com as radiações da planta que a fornecera, ou definharia na ausência de tais radiações . Incinerando uma planta-mãe, com raízes e tudo, comprovaram que sua descendência não vegetava tão bem quanto estacas similares extraídas de uma planta que continuava a crescer.

O mais incrível para J.I.Rodale, que repetiu com êxito a experiência do casal De La Warr, foi a alegação de que a planta-mãe não precisava estar obrigatoriamente perto das estacas recém-plantadas para beneficiá-las com sua “proteção”. Ao que tudo indicava, a mãe podia ficar em outra cidade, em outro país, além dos mares, em qualquer ponto da Terra.

 

Isto lembra as experiencias de Cleve Backster!!!

 

Rodale sugeriu então que isso o levava a crer que todos os seres vivos, inclusive os bebes, recebem de suas mães uma radiação protetora; tais radiações explicariam ainda o “amor `a primeira vista” e a existência de pessoas com “mão boa”, as quais emitiriam para as plantas uma energia benéfica.

 

Que uma energia provém de fato das mãos de um curandeiro – como se apregoa a respeito de Cristo – e que essa energia pode ativar o crescimento das plantas parece ter sido provado numa experiência cientifica sobre a germinação, levada a cabo pelo Dr. Bernard Grad, do Instituto de Psiquiatria Allan da Universidade McGill, em Montreal. Permitindo que a “controvérsia sobre o curandeirismo” se instalasse em seu laboratório, ele realizou algumas experiências cuidadosas com a cooperação de um coronel reformado do Exercito húngaro, Oscar Estebany, que se tornou consciente de seus próprios poderes paranormais durante a revolta contra a ocupação soviética de seu país em 1956.

 

As experiências de Grad, relatadas no Journal of the Society for Psychical Research e no International Journal of Parapsychology, indicaram que a germinação das sementes e o numero total de plantas por elas produzidas aumentava significativamente, em relação aos referenciais, quando as regava com uma água exposta à energia das mãos de Estebany e cuidadosamente conservada em garrafas lacradas.

 

Grad se convenceu também de que, limitando-se a segurar uma gaiola com ratinhos feridos, sem encostar nos próprios bichos, Estebany era capaz se curá-los mais depressa que a exposição ao calor ou a cicatrização espontânea. O coronel podia ainda retardar o aparecimento do bócio, produzido  nos ratos por dietas deficientes em iodo, e acelerar seu desaparecimento quando os bichos voltavam a receber uma dieta normal.

 

Filme: A espera de um milagre – Tom Hanks

 

Ocorreu a Grad verificar se outras pessoas poderiam obter resultados análogos aos de  Estebany. Dentre os muitos pacientes com que podia contar em seu instituto, selecionou uma mulher de 26 anos, atacada por uma crise neurótica depressiva, e um homem psicótico de 37. A esses juntou um homem maduro de 52 anos, psiquicamente normal. O interesse do pesquisador era determinar se uma solução mantida por meia hora nas mãos de um individuo normal aceleraria o crescimento vegetal mais que uma solução idêntica posta em contato, por tempo igual, com neuróticos e psicóticos.

Depois de os três segurarem suas respectivas garrafas lacradas, a solução salina nelas contida foi despejada sobre sementeiras de aveia. Grad constatou então que as plantinhas regadas com a solução do homem normal cresciam muito mais  depressa que as correspondentes aos doentes mentais, bem como ao grupo referencial. As plantas tratadas com a solução do psicótico foram as mais lentas de todas. Mas as da neurótica, contrariando as expectativas de Grad, desenvolveram-se a um ritmo ligeiramente superior ao das plantas referenciais.

Grad notou que o psicótico, ao receber sua garrafa, não manifestara qualquer reação ou emoção, ao passo que a neurótica logo se  interessara por saber a razão de tudo aquilo, revelando, segundo a expressão do próprio medico, um “estado de espírito mais alerta”. Além disso, a mulher pegara a garrafa no colo e a acariara com ternura, como se fosse um bebê. Grad chegou à conclusão de que “o fato importante, para o objetivo da experiência, não era seu diagnostico geral, mas sim seu estado de espírito no exato momento em que ela segurava a garrafa”. Na comunicação pormenorizada que enviou à Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas, Grad exprimiu a opinião de que um estado de espírito negativo, como a depressão, a ansiedade ou a agressividade, durante o tratamento das soluções, poderia redundar numa inibição do crescimento celular quando elas fossem aplicadas às plantas.

 

No livro O Despertar dos Lideres Integrais de Wanderlei Passarella encontra-se a seguinte passagem:

O dr. Lyall Watson, autor de Maré da Vida,(…) dedicou-se, ao longo de sua carreira , a procurar entender os fenômenos inexplicáveis, procurando uma ligação entre a biologia e o inconsciente. Logo no inicio de seu livro conta um fato que viveu em Veneza, chamado pelo pai de uma menina de então cinco anos de idade, chamada Claudia, para procurar entender o que acontecia com ela.

Claudia era capaz de virar uma bola de tênis ao avesso, simplesmente acariciando-a! Conta-nos o dr Watson sobre o que ele presenciou: “ Ela levou a bola de tênis ao rosto, afetuosamente, sopesou-a na mão esquerda, ao mesmo tempo em que a afagava delicadamente com a direita, como se fosse um animalzinho peludo, um arganaz que era preciso despertar de uma hibernação extemporânea (…) Num momento havia uma bola de tênis – a esfera familiar, outrora branca, embrulhada num tapete, marcada apenas pela costura sinuosa. Logo já não havia tal. Ouviu-se um som breve, implosivo, muito suave, como o de uma garrafa desarolhada no escuro, e Claudia tinha na mão algo totalmente diferente. Um globo liso, quase negro, semelhante à borracha, ostentando apenas uma sugestão do velho modelo na superfície (…). Não era uma bola de tênis careca, despojada de seus pelos, mas uma bola de tênis virada do avesso, de dentro para fora, se bem contivesse ainda algum volume de ar sob pressão. Apertei-a e ela resistiu. Deixei-a cair e ela repinchou. Apanhei uma faca sobre a mesa de jantar e, com certa dificuldade, furei a borracha e deixei o ar sair assobiando. A seguir, cortei a bola acompanhando a circunferência e lá encontrei, forrando o interior onde nunca poderia estar, a camada habitual de pelos que aparentemente não se alterara ao mudar de posição.

 

A experiência, segundo Grad, tinha implicações profundas. Já que o estado de espírito de uma pessoa afetava uma solução mantida em sua mãos, era de presumir que o estado de espírito de uma cozinheira ou de uma dona-de-casa afetasse a qualidade da comida  que suas mãos preparavam.

 

Filmes : Como agua para chocolate; A festa de Babette; Chocolate

 

Grad lembrou que, em muitos países, as empregadas de laticínios menstruadas eram proibidas de entrar nos recintos destinados ao fabrico do queijo, pois se admitia que tivessem um efeito negativo sobre as culturas de bactérias, enquanto outras crenças diziam que toda e qualquer mulher, em seu período menstrual, atrapalha o enlatamento de gêneros deterioráveis, o espessamento de claras de ovo batidas e a conservação de flores em jarras. Se as experiência de Grad estão corretas, não é porem `a menstruação, mas sim à depressão por ela causada em certas mulheres, que se deve atribuir o efeito, descoberta que transporta do reino do preconceito para o reino da ciência a injunção bíblica contra as mulheres “impuras”.

Todo o sistema radionico e a parte nele desempenhada pela ação da mente humana – em suas hipotéticas interações com os vários aparelhos concebidos por De La Warr, Hieronymus, Drown, Abrams e outros – são problemas que jazem na terra-de-ninguém que constitui a fronteira entre a física e a metafísica.

A propósito, disse-nos Galen Hieronymus: “ Pertencerão ao reino do psíquico, basicamente, a força e sua manipulação? Sabemos que pessoas paranormais como Frances Farrely são capazes de obter resultados sem a ajuda de qualquer aparelho. Outros, no entanto, parecem precisar de um instrumento radionico, ainda que, como o casal De La Warr, tenham poderes psíquicos bem desenvolvidos”.

“Posso pegar um maço de cigarros vazio e montar sobre ele um pequeno dial. Sintonizando o dial numa freqüência dada, alguns paranormais poderão curar uma doença, como de resto já aconteceu. O aparelho não importa. Eles acreditam que o estão usando, quando na realidade o que usam é apenas sua capacidade psíquica.”

“Mas por outro lado, somos sem duvida capazes de efetuar analises de doentes e, tendo feito nossos diagnósticos, ensinar a pessoas que nada sabem dos métodos radionicos como manejar o dial de um aparelho terapêutico. Essas pessoas seguem as instruções recebidas e a correta sintonização do dial parece ter uma importância básica. Assim, a questão tem dois lados e continua à espera de resolução”

 

Hieronymus conta que um bom amigo seu, pastor episcopal na Florida, recebeu uma cruz de ébano, entalhada à mão, da família de um velho vigário escocês falecido na Grã-Bretanha. Sensibilizado, o pastor passou a usar ao pescoço a cruz de ébano, em lugar de uma de metal que já possuía, sempre que oficiava seus cultos. Pouco tempo depois, ele comunicou a Hieronymus que, ao fim de cada serviço religioso, sentia-se extraordinariamente cansado. Com sua longa experiência de “detetive radionico”, Hieronymus perguntou ao amigo se introduzira alguma alteração nos cultos que pudesse afetá-lo. Aí o pastor se lembrou da troca de cruzes e Hieronymus testou sua vitalidade com e sem o novo adorno de ébano. Sempre que o pastor o punha ao pescoço, sua vitalidade caia quase ao índice mais baixo no dial do aparelho.

Hieronymus sugeriu ao amigo que exorcizasse a cruz de ébano; feito isso, os sintomas de que ele se queixara desapareceram por completo. Os dois chegaram então à conclusão de que pensamentos negativos do velho vigário tinham passado para a cruz de ébano, cuja energia afetava seu novo dono.

Se a intercessão mental age maleficamente para destruir a vida, é também claro, como o prova o processo radionico, que age beneficamente para proteger a vida. Em seu invulgar ensaio A radionica, a radiestesia e a fisica, publicado pela Academia de Parapsicologia e Medicina, o prof. William A. Tiller, diretor do Departamento de Ciência Material da Universidade de Stanford, que devotou parte de uma estada de um ano na Inglaterra ao estudo dos métodos radionicos no laboratório do casal De La Warr, apresenta um modelo para explicar como o processo funciona:

A idéia básica da radionica é que cada individuo, organismo ou material irradia e absorve energia através de um campo de onda único que exibe certas características geométricas do tipo das radiações e freqüências. Esse campo de força extensivo existe à volta de todas as formas de matéria, quer animadas, quer inanimadas. Pode-se sugerir uma analogia com o átomo físico, que continuamente irradia energia eletromagnética em forma de ondas, devido a seu movimento elétrico oscilatório bipolar e a suas vibrações térmicas. Quanto mais complexo o material, mais complexa a forma da onda. As coisas vivas, como os seres humanos, emitem um espectro de  ondas muito  complexo, cujas partes estão associadas aos vários órgãos e sistemas do corpo.

 

Tiller afirma que, se os milhões de novas células que se formam diariamente em nossos corpos nascessem em presença de campos polarizados pelo processo radionico, tenderiam a crescer numa configuração mais sadia, o que enfraqueceria o campo original de uma estrutura anômala ou afetada por doenças. O tratamento continuado, eventualmente, modela um órgão sadio e a doença é curada.

Consoante a filosofia ioga hindu, Tiller adianta ainda que há sete princípios em ação no homem, cada qual constituindo um tipo diferente de substancia que obedece a um conjunto único de leis naturais. Tais princípios são para ele :

O físico, que para a maioria de nós é simplesmente o “corpo”;

O etéreo, ou os que os russos chamaram de “bioplasmático”;

O astral, ou corpo emocional, acompanhado por três mentes separadas, a intuitiva, a intelectual e a espiritual;

e finalmente o puro espírito, ou mente divina.

 

“ Presume-se que essas substancias estejam disseminadas na natureza e entrem em interação com o corpo humano, isto é, todas elas existem no interior do átomo físico e se organizam no interior do corpo”, escreve Tiller, acrescentando que nos basta imaginar sete folhas transparentes, contendo sete padrões distintos, cada qual de sua cor, e sobrepô-las para que possamos visualizar a completa organização dos diferentes níveis de substancias no corpo. Embora os diferentes campos energéticos pouco se afetem mutuamente, podem ser induzidos a fazê-lo com mais ênfase, diz Tiller, por intermédio da mente.

Ele assinala que os sete centros endócrinos do corpo físico – as gônadas, as células de Lydig, as supra-renais, o timo, a tireóide, a pineal e a pituitária – tem um paralelo na filosofia hindu, os sete pontos energéticos, ou Chakras, que se ligam ao corpo etéreo por uma corrente de vitalidade. Essa corrente associa-se aos meridianos da acupuntura e aos pontos sobre eles que, embora conhecidos há milênios pelos chineses, só recentemente foram detectados por uma aparelho que mede resistência elétrica.

Tiller escreve ainda:

Um de nossos objetivos é dispor nosso sistema etéreo/ físico de modo a extrair da corrente energética ambiental o maximo de poder possível para o corpo físico. Uma razão para querer sintonizar o sistema chakra/ endócrino relaciona-se à transmissão de qualidades espirituais e terapêuticas no meio terrestre. Esses sete centros endócrinos já foram chamados de nossos centros sagrados e é por seu intermédio que irradiamos, transmitindo a informação de uma qualidade (freqüência) associada a cada um deles.

 

Tiller sugere o exemplo da glândula timo, o centro que supostamente controla a qualidade do amor em toda uma faixa espectral. Admite que uma entidade irradia, a partir dessa glândula, um campo que se propaga pelo espaço e é absorvido por outra entidade na glândula correspondente. Isso estimula a glândula e gera uma atividade biológica no interior do organismo. Se a segunda entidade também irradia uma vibração, em resposta à da primeira, a consciência do amor pode então formar uma união entre elas. Quase todos nós, segundo a opinião de Tiller, confinamo-nos a uma expressão de amor tão limitada que o poder irradiado é muito fraco e poucos indivíduos ficam aptos a recebê-lo e adquirir consciência dele. Mas ele também garante que, “se a entidade preparou a si  mesma para irradiar em alta potencia e numa ampla faixa de distribuição espectral, muitas outras entidades receberão essa radiação, tornando-se conscientes de seu amor e nutridas por ele”. A declaração de Tiller se casa muito bem com a idéia expressa por Rexford Daniels, qual seja, a de que o altruísmo dispõe de um conjunto de freqüências mais altas, e talvez mais poderosas, que o egoísmo.

 

Ela também coincide com as ultimas conclusões de Marcel Vogel:

Um pensamento é um ato de criação. É para isso que estamos aqui, para criar, para gerarmo-nos através do pensamento. O modo como um pensamento pode ser observado e medido por uma simples forma viva – uma planta – mostra uma relação maravilhosa entre os vegetais e o homem. Quando amamos, liberamos nossa energia mental e a transportamos para o receptáculo de nosso amor. Amar é nossa responsabilidade básica.

 

Outro pesquisador a aceitar o poder da mente é um neurologista especialista em eletrônica medicinal, o dr Andrija Puharich, que recentemente relatou algumas das mais extraordinárias proezas psíquicas ou mentais já chegadas ao conhecimento de psicólogos, físicos e outros profissionais. Autor de O Cogumelo Sagrado – publicado em 1959, em Nova York, pela Doubleday – livro que tratou dos efeitos das plantas alucinógenas, como o peiote, uma década antes de os jovens de todo o mundo se interessarem pelas drogas de expansão da consciência, como a maconha e o LSD, e de Alem da Telepatia – publicado em 1962, em Londres, pela Darton, Logman &Todd- obra também precursora, tendo em vista que há dez anos o estudo da transmissão de pensamentos era considerado pura loucura pela comunidade cientifica “responsável”, Puharich descobriu agora um fenômeno verdadeiramente notável na pessoa de um jovem israelense, Uri Geller, cujas capacidades paranormais fascinaram auditórios lotados e deixaram intrigados, quanto às suas implicações, a maioria dos cientistas de espírito aberto.

Em condições experimentais rigorosas, Geller já foi capaz de localizar água e uma esfera de ferro escondidas numa dentre dez latas lacradas idênticas, sem tocá-las; de mover a distancia objetos sólidos, sem recorrer a qualquer tipo de energia conhecida pela física; de curvar também a distancia objetos de metal – uma moeda mexicana de prata, por exemplo – como se fossem borracha em suas mãos; de consertar relógios defeituosos, sem abrir suas caixas; e mesmo de fazer um objeto desaparecer de um lugar e reaparecer em outro. Geller pode também afetar a vontade o material gravado em fita magnética.

Puharich organizou um grupo internacional multidisciplinar de cientistas para o estudo das capacidades de Geller e, talvez, de milhares de outras pessoas que poderiam revelar dons semelhantes, se fossem levadas a sério e não consideradas trapaceiras. Um grupo teórico paralelo, que, partindo dos resultados das experiências, se dedicará ao estabelecimento de solidas leis físicas que possam explicá-las é liderado pelo dr Edward Bastin, um físico que é membro da congregação dos Filósofos da Epifania, na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e a quem muito deve a mais avançada teoria quântica.

A Connie Best, autor de um artigo sobre Geller, “ O homem que desafia a ciencia”, disse Puharich:

Estamos tentando desenvolver um modelo para explicar como todos esses átomos podem ser apartados. Há teorias sobre a  aniquilação e coisas do gênero, em microfisica, mas nenhuma teoria existente no mundo explica isso numa escala macroscópica. Como é possível apartar todos esses átomos, ou comprimi-los infinitamente até que se façam invisíveis, colocar a coisa num espaço desconhecido e então voltar a reunir os átomos?

 

Geller não só afeta milagrosamente o chamado mundo inanimado, como também o mundo dos seres vivos. Diante de testemunhas dignas de credito, baixou as mãos sobre um botão de rosa, por pouco mais de quinze segundos, e então abriu-as para revelar a flor desabrochada – e radiante! Comenta Connie Best:

 

A física é precisa e inflexível. Mas Uri Geller descobre na ciência brechas suficientemente largas para delas extrair uma rosa. Ele está dobrando a física, forçando-a a levar em consideração os chamados poderes paranormais da mente.  Que modificações terão de ser introduzidas na física? Se as leituras dos medidores refletem a vontade dos laboratoristas,se a presença de um experimentador é suficiente para perturbar as partículas subatômicas, como vamos saber onde estamos?

 

Muitas situações que fogem ao entendimento da ciência são relatados em livros como Autobiografia de um Yogue de Paramahansa Yogananda, Quando o impossivel acontece de Stanislav Groff, Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett  da Editora Teosofica.

 

Em O Despertar dos Lideres Integrais  de Wanderlei Passarella encontramos a seguinte passagem:

Pierre Weil e outros, no livro Transcomunicação – O Fenomeno Magenta relatam casos presenciados em conjunto com uma equipe de cientistas do Instituto de Ciências Noéticas, dos EUA, obtidos com a presença do sensitivo Amyr Amiden. Trata-se de fenômenos fantásticos de materialização de objetos, vindos do nada e, algumas vezes, aparentemente caindo do céu. Eram jóias, óleos emergindo de paredes, perfumes se irradiando pelo ar e pedras preciosas, entre elas exemplares de cristais cuja estrutura cristalina nunca antes tinha sido analisada. Tudo isso presenciado e catalogado com o método das ciências e, comparando independentemente os relatos de diversos observadores, para que não houvesse uma conclusão baseada em vieses pessoais, utilizando-se de protocolos prescritos para tais observações pelos Institutos reconhecidos mundialmente para estudos de fenômenos paranormais.

Para dar uma pequena idéia dos tipos de fenômenos relatados no livro, transcrevo o que se encontra na pagina 134 do mesmo:

Logo após P.W. ter encontrado A.A, em 1992, um cristal apareceu sobre a mesa do escritório de P.W. sob condições aparentemente paranormais.

Em maio de 1996, o laboratório de raios-X da Universidade Federal do Rio de Janeiro examinou esse cristal. Ele foi quebrado em dois fragmentos com um martelo, após ser examinado através de uma lente binocular. Uma porção foi emoldurada sobre epóxi, enquanto outra foi pulverizada (ao “grau de ágata”) e depois estudada pelos raios-X. De acordo com o laudo do laboratório, o diafractograma do  cristal demonstrou que era um mineral transparente lapidado, que pertence ao sistema cúbico, com uma composição estimada de zirconato (um sal produzido pela reação de hidróxido de zircônio), provavelmente composto por alumínio. Através do microscópio ótico concluiu-se que este cristal não possuía “inclusões”. Nenhuma referencia sobre pedras preciosas, com uma composição parecida foi encontrada nos arquivos bibliográficos do laboratório. Era impossível determinar sua idade, embora a afirmação não tenha sido feita no relatório escrito, P.W. afirmou que um funcionário do laboratório comentou que fabricar o cristal seria muito mais caro do que comprar um diamante do mesmo tamanho. “Foi em referencia a esse cristal que A.A. comentou: não é o valor do diamante que é importante; o significado do evento é a transparencia do nosso mundo, a transparencia da nossa consciencia”.

 

No mesmo livro, temos o relato de Pierre Weil sobre suas impressões dos dias que passou em Brasília com a equipe do Instituto de Ciências Noeticas, presenciando os fenômenos produzidos na presença de Amyr Amiden:  “ O evento que mais me impressionou foi o da formação de um diamante, na hora da refeição. Estávamos almoçando, sentados em torno de uma  mesa no restaurante da Universidade Holística, quando Amyr me mostrou uma gota de água que estava se formando bem na minha frente e debaixo dos meus olhos. Entre nós havia outra pessoa sentada. Olhei para a gota de água, junto com todos os companheiros de pesquisa que estavam presentes. Todos nós vimos se formar dentro da água um pequeno cristal; ao retirá-lo, ele estava ainda fosco e adquiriu o seu brilho algum tempo depois; segundo Roberto Crema, que ficou com ele e o levou para casa, o cristal continuou ainda a crescer alguns milímetros. Depois pedi uma analise do cristal no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que o diagnosticou como sendo um autentico diamante, excepcionalmente puro”.

 

Como declarou Nikola Tesla, o gênio e inventor americano nascido na Servia, antes de sua morte, “no dia em que a ciência começar a estudar os fenômenos não-físicos, fará mais progressos numa só década do que em todos os séculos anteriores de sua existência”.

https://www.youtube.com/watch?v=h9TtsJ33kCA

 

 

 

Para saber mais sobre William Tiller:

http://www.theepochtimes.com/n3/1093640-a-physicists-view-of-human-intention-it-physically-exists-can-be-imprinted-into-a-machine/

https://books.google.com.br/books/about/Radionics_Radiesthesia_and_Physics.html?id=_9YEAAAAIAAJ&redir_esc=y

 

 

https://books.google.com.br/books?id=79ZWoymp2VsC&pg=PA235&dq=william+tiller&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj5vp67sbrKAhVIYQ4KHToGDdAQ6AEIYTAI#v=onepage&q=william%20tiller&f=false

 

https://books.google.com.br/books?id=hl1mE6Z8WU4C&pg=PA35&dq=Marcel+Vogel&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjg1MTesrrKAhUGRg8KHWHGCcAQ6AEIXjAJ#v=onepage&q=Marcel%20Vogel&f=false

 

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