Em 1984, o biólogo Jacques Benveniste, pesquisador do renomado instituto francês INSERM –Instituto Nacional Francês para Pesquisa Medica e de Saude , conduziu experimentos que provaram que uma assinatura energética permanecia em uma substância mesmo quando diluída a um ponto onde a ciência ortodoxa acreditava que nenhuma reação química era possível e chamou a atenção da comunidade médica ao publicar seus estudos com uma solução ultradiluída de soro contra imunoglobulina que sugeriam a existência de uma certa “memória da água”.
Em razão de um erro de cálculo, uma solução foi diluída até o ponto em que muito poucas moléculas do antígeno restaram. Entretanto, as células brancas do sangue reagiram como se fossem atacadas por uma alta concentração de antígenos. Depois de repetir intencionalmente a diluição equivocada e tendo obtido o mesmo resultado, outro doutor no laboratório, que por acaso era homeopata, afirmou que esse experimento ilustrava os fundamentos da homeopatia. Na época, Benveniste nem mesmo conhecia a homeopatia, mas pediu a um técnico do laboratório para diluir ainda mais a solução, até o ponto em que nenhuma substancia original ativa restasse.
Nesses novos estudos, não importando quanto se diluísse a solução, agora quase que água pura, continuava obtendo resultados positivos e consistentes, como se o ingrediente ativo ainda estivesse lá.
Mas o fenômeno mais surpreendente ainda estava para acontecer. Apesar da potencia do anti-IgE estar em seu ponto máximo na concentração de uma parte em mil e depois começar a decrescer com cada sucessiva diluição, como se poderia logicamente, esperar, o experimento deu uma reviravolta na nona diluição. O efeito do IgE diluído começou a crescer nesse ponto e continuou a crescer quanto mais era diluído. Como sempre afirmou a homeopatia, quanto mais fraca a solução, mais poderoso o seu efeito.
As descobertas de Benveniste foram repetidas em laboratórios na França, em Israel, na Itália e no Canadá, e todos os 13 cientistas envolvidos publicaram os resultados do seu estudo de quatro anos em uma edição de 1988 do jornal britânico conservador Nature. A imprensa popular jogou-se na historia e reputou-a como uma validação da homeopatia, declarando que Benveniste tinha descoberto a “memória da agua”, apesar de ele já entender que esses resultados teriam repercussões bem além de qualquer teoria de medicina alternativa.
Se a água fosse capaz de gravar e armazenar informações de moléculas, isso teria um impacto em nosso entendimento a respeito das moléculas e da forma como elas comunicam umas com as outras em nosso corpo (…) Em qualquer célula viva, há 10 mil moléculas de água para cada molécula de proteína.
O Nature estava consciente das implicações dessas descobertas com as leis consagradas da bioquímica. Então, eles concordaram em publicar o artigo apenas depois de providenciarem a inclusão de um adendo editorial ao termino desse, convidando os leitores a procurar “furos” na tese apresentada. Quatro dias depois da publicação, o editor do Nature, John Maddox, foi ao laboratório de Benveniste com o “caça-fantasmas” Walter Stewart e o mágico profissional “The Amazing Randi” [ O Incrível Randi]. Sob a supervisão deles, a equipe de Benveniste realizou quatro experimentos (um deles vendados) e todos foram bem-sucedidos. Apesar do fato de nenhum dos três ser treinado em química, Maddox e sua equipe questionaram as descobertas e decidiram mudar o protocolo experimental.
Sob o novo protocolo, e em meio a uma atmosfera carregada insinuando que a equipe do INSERM estava escondendo alguma coisa, foram feitos mais três testes que se mostraram infrutíferos. Nesse momento, Maddox e sua equipe tinham conseguido seu intento e prontamente se despediram… Logo depois dessa visita de cinco dias, o Nature publicou uma reportagem intitulada “ High Dilution Experiments a Delusion [Alta Diluição Experimenta uma Desilusão]. Afirmava que o laboratorio de Benveniste não tinha observado o protocolo cientifico adequado. Desconsiderava os dados de outros laboratórios. Os resultados apresentados pelo Nature tiveram um efeito devastador na reputação de Benveniste e em sua posição no INSERM.
Pesquisadores independentes do Canadá, Israel e Itália verificaram a descoberta. Mas os defensores do status quo reagiram furiosamente, alegando que os “resultados tinham de estar errados” . A cientista canadense Patricia Fortner, cujo próprio trabalho deu suporte a Benveniste, declarou, “Nós podemos estar olhando para uma espécie de fenômeno que balança as atuais regras da microbiologia, química, física e outras ciências.” Beneviste estava certo e os defensores da ciência ortodoxa, apesar de seus ataques ferinos, propaganda, incríveis esforços de censura e atividades absurdas para desacreditar Beneviste, estavam errados!
Em 2001, quatro laboratórios estrangeiros, em uma série de experimentos supervisionados pela química cética Madeleine Ennis, reproduziram o mesmo fenômeno que ele tinha descoberto. Ele continuou persistentemente suas pesquisas em busca de um mecanismo que explicasse seus resultados e seu trabalho no qual a água aparentemente retinha a memória das vibrações eletromagnéticas especificas de um agente químico.
Benveniste registrou em áudio as “assinaturas de freqüência” dos antígenos (que eram inaudíveis ao ouvido humano, em uma faixa abaixo dos 20 Hz) e tocou-as para amostras de água, processando a água com o mesmo método de agitação da homeopatia. Depois, expôs sistemas biológicos sensitivos aos antígenos originais à água processada. Em todas as tentativas, o sistema biológico foi levado a pensar que estava interagindo com a substância propriamente dita. Ele até enviou arquivos de áudio dessas freqüências por e-mail, obtendo diversos resultados em laboratório, que mostraram que “os efeitos da água digitalizada eram idênticos àquelas produzidos pelas substâncias propriamente ditas.
Ao final dos anos 90, Beneviste estava enviando a biologia digital para outros continentes.“A biologia digital é uma abordagem radicalmente nova para a biologia. A vida depende dos sinais intercambiados entre as moléculas. Essas moléculas vibram, nós sabemos há décadas. Cada átomo de cada molécula e cada laço intermolecular – a ponte que liga os átomos – emite um grupo de freqüências. Por volta de 1991, meus experimentos mostraram que nós podemos transferir sinais moleculares específicos utilizando um amplificador e uma espiral eletromagnética. Em julho de 1995, eu gravei e reproduzi estes sinais usando um computador multimídia. No curso de muitos milhares de experimentos, nós levamos receptores (específicos para moléculas simples ou complexas) para ‘crer’ que eles estavam na presença de suas moléculas favoritas reproduzindo freqüências gravadas destas moléculas.“Os sistemas biológicos funcionam como aparelhos de rádio, por co-ressonância. Podemos agora compreender como milhões de moléculas biológicas podem se comunicar, algo que os biologistas ‘estruturais’ estão perdidos para explicar . Portanto a incapacidade dos biologistas contemporâneos para oferecer respostas para as principais patologias ao final do século.
“No presente momento, a única maneira de identificar uma molécula é carregar uma amostra, mais freqüentemente obtida invasivamente ou mesmo destrutivamente, para um laboratório. Com o método digital, nós dispomos de um sinal que pode ser instantaneamente transmitido e analisado na outra extremidade do mundo por meios clássicos de telecomunicação” .“A compleição destes projetos teriam imensas conseqüências nos procedimentos de diagnósticos médicos e agro-indústria de alimentos, com enorme impacto tecnológico e comercial.”