Geobiologia e radiestesia

Uma mulher de 30 anos, excelente desportista, exercia sem problemas sua profissão de mestra e seu casamento era realmente feliz. Com o casamento, mudou-se para um edifício moderno, construído com muito vidro. Apos três meses, a mulher começou a emagrecer e sofrer dores na garganta. Os exames do otorrinolaringologista não deram nenhum resultado. Posteriormente, visitou outros especialistas e outras clínicas, sem que pudessem descobrir patologia alguma. A tudo isso seguiu-se uma profunda depressão e, algum tempo depois, uma invalidez completa. Uma mulher irreconhecível em comparação com a de seis meses antes.

 

Ao ser feito o reconhecimento geobiologico de seu dormitório revela-se um cruzamento de radiações telúricas exatamente na região do pescoço.

A partir do estudo da casa, mudou-se imediatamente sua cama com a de seu marido, pois dormiam em quartos separados. Na manhã seguinte, a mulher se encontrava descansada e otimista; ao contrario, o marido, tendo sofrido uma forte reação pela mudança, estava tão irritado que procurou imediatamente outro espaço.

 

A jovem, sem tratamento algum, voltou a descobrir o gosto pela vida e não sofreu mais problemas na garganta. Em pouco tempo, pode retornar a seu trabalho na escola.

O dr. Hartmann apresenta a seguinte pergunta: O que se passou com essa jovem de seguir dormindo na mesma posição? Antes de intervir o exame geobiologico, ela havia consultado muitos especialistas,sendo tratada com altas doses de medicação psicoleptica. É possível que terminasse hospitalizada em uma clinica psiquiátrica, de onde sairia curada ou bem melhor, já que não estaria mais dormindo em “seu” ponto patogênico. Mas logo recairia rapidamente, ao voltar para casa.

Este caso é um dos que são contados por Mariano Bueno no livro O Grande Livro da Casa Saudável, como um dos que foram vividos pelo médico alemão dr. Hartmann, um dos pioneiros e maiores difusores das pesquisas geobiologicas.

A Geobiologia é a ciência que estuda a  relação entre gea, terra – as energias procedentes da terra- e bios, vida – os seres vivos que a habitam.

Existem diferentes níveis de sensibilidade às múltiplas radiações a que nos vemos expostos. Todos conhecemos alguém sensível à cotidiana radiação solar ou, quem sabe, soframos seus efeitos em nossa própria pele. Enquanto há pessoas que podem permanecer horas seguidas sob um sol tórrido, sem sentir mais moléstia do que um sufocante calor, há outras que aos 15 minutos de exposição solar começam a sentir fortes dores de cabeça ou ardor na pele. As doses de radiação a que se expõem  podem ser idênticas, porém sua sensibilidade individual difere muitíssimo. Quando não se tem presente os conceitos de sensibilidade individual ou de hipersensibilidade, muitos sucumbem a um medicamento que não toleram, que tem resultado inócuo para o resto da população, ou quem sabe desenvolvem carcinomas apos uma serie de explorações radiológicas que, estatisticamente, não teriam por que afetar-lhes.

A quem sofre as conseqüências da hipersensibilidade, em nada alivia que lhe digamos estar “demonstrado cientificamente” que tal substancia é inócua, ou que o campo eletromagnético de uma linha de alta tensão não gera nenhum transtorno.

Um transtorno é quase sempre a conseqüência de vários fatores de risco, e não deveremos nos conformar com seu estudo em separado.

Assim como nosso corpo tem a sensibilidade as radiações causadas por falhas na crosta terrestre, veios de água subterrâneos, campos eletromagnéticos gerados por equipamentos elétricos ( computadores, TV, aparelhos de telefonia, etc.), ele também pode ser usado como um biosensor.

Os biossensores em nosso organismo se encarregam de codificar as informações, enviando sinais adequados para regular as múltiplas funções corporais que permitem nossa sobrevivência.

Infinidades de biossensores distribuídos por todo o corpo fornecem todo tipo de informação: temperatura ambiente, grau de umidade, quantidade de oxigênio no ar, ionização, campo magnético terrestre, diferentes substancias químicas necessárias ou toxicas, presentes no ar que respiramos, na água que bebemos ou na roupa que vestimos.

Os complexos sensores eletrônicos mais recentes são capazes de distinguir partículas de uma substancia química determinada, que manipulamos com nossas mãos no transcurso das ultimas semanas e que ficaram impregnadas nelas.

O que serão capazes de detectar nossos próprios biossensores?

O problema reside na classificação de toda essa informação, nos milhões de dados que processamos constantemente e que nos deixariam loucos, se de repente ficássemos conscientes deles.

Acaso entenderíamos algo  se toda a informação contida num computador aparecesse de uma vez na tela? Talvez por isso limitamos nossa consciência a uma escala de percepção muito reduzida. Vemos somente uma gama muito reduzida de cores com relação às existentes, ouvimos somente uma parte dos ruídos e freqüências sonoras das que estamos constantemente submersos, e assim sucessivamente. Porem, apesar disso, nosso corpo reage ao efeito das cores sobre a temperatura corporal ou o excesso de ruído ambiente.

Da mesma forma que podemos afinar nossos ouvidos, colocando as mãos sobre os pavilhões auditivos – a orelha – ou ampliar nosso campo visual com a ajuda de lentes ou de telescópio, também podemos acessar as informações dos milhares de biossensores que possuímos. Porem, para isto, teremos que fazer uso de um método adequado para cada elemento que pretendemos perceber ou classificar.

 

Diante da impossibilidade de dispor de milhares de aparelhos eletrônicos providos dos sensores específicos, adaptados a cada circunstancia ou objeto de estudo, será mais adequado usar nosso próprio computador pessoal que é nosso corpo, com suas múltiplas faculdades. Apesar da margem de erro, que sempre  dependerá do grau de experiência ou sensibilidade pessoal, o certo é que pode nos fornecer valiosíssima informação sobre fatos e circunstancias que escapam a nossa mente racional.

 

O engenheiro De Vita idealizou nos anos 40 um sistema de detecção que poderíamos chamar de “misto”: elétrico-biológico. O dispositivo consistia de um sensível voltímetro, colocado em tensão com uma pilha de 1,5 Volts e cujos eletrodos conectavam-se em dois pontos suficientemente afastados do corpo, para medir claras diferenças de voltagem. Um dos eletrodos conectava-se na mão do operador e o outro na parte superior do braço, em um ponto próximo a omoplata. Regulando o sinal do voltímetro em uma intensidade precisa, o operador caminhava cruzando as diferentes zonas onde se havia determinado uma corrente subterrânea de água. Cada vez que passava sobre uma dessas zonas, o voltímetro indicava um aumento de intensidade elétrica no corpo do operador.

 

A radiestesia pode ser definida como a sensibillidade (estesia) a radiações (radi).

Segundo a física moderna e a  fisica quântica, tudo é vibração. Tudo irradia uma serie de freqüências com comprimentos de onda variáveis, o que confere a cada parte da matéria uma vibração especial ou especifica.

Se somos capazes de perceber a vibração ou a radiação particular de um elemento, órgão ou lugar, possuiremos uma informação muito precisa de sua qualidade e de sua relação conosco. Se o órgão está desequilibrado ou funciona mal, será detectado pela variação em sua energia e vibração, e emitirá ondas diferentes que podemos captar igualmente às vibrações de um terreno ou de um lugar preciso.

 

Podemos classificar os indivíduos com aptidões radiestesicas em três categorias:

– hipersensíveis – são os que , com ou sem a ajuda de instrumentos, podem fornecer informações sobre radiações ou elementos a principio desconhecidos e ocultos ao operador.

– sensíveis – são os que, com pratica constante de exercícios de sensibilização, conseguem resultados aceitáveis.

– insensíveis – são os que, por muito que se esforcem, tropeçam em graves dificuldades.

 

O importante não é perder-se no “como funciona”, que tantos quebra-cabeças tem dado ao mundo cientifico ou paracientífico, mas os resultados dessas técnicas ou praticas são o que realmente conta.

 

Assim, por exemplo, se um praticante de radiestesia determina o local exato onde perfurar um poço ( se for um especialista, indicará inclusive a profundidade), haverá economizado esforços inúteis e dinheiro ao cliente.

Ou, se com a ajuda da radiestesia médica, determinamos que a dor de estomago de nosso amigo é uma peritonite e o enviamos diretamente ao hospital, talvez estejamos salvando sua vida.

 

A qualidade da resposta ou sua veracidade dependerão de múltiplos fatores, nos quais poderemos encontrar a maneira de formularmos a pergunta, o código e o método utilizado. Dispor do melhor ou mais sofisticado  dos pêndulos ( ou dual-rod, varinha, aurímetro, etc.) não servira de nada se não soubermos como usá-lo.

Encontramos num ponto crucial da historia humana. A física moderna permite explicar fenômenos impossíveis de se compreender até o presente. Apesar disso, a radiestesia ou a sensibilidade às radiações que os seres vivos possuem ainda não pode ser explicada de forma plausível, com a conseqüente demonstração cientificamente aceitável.

Apesar das incógnitas que fornece, seus múltiplos usos e aplicações fazem da radiestesia uma boa ferramenta de trabalho e diagnostico, quando não dispomos de outros meios mais ortodoxos.

 

http://www.radiesthesia.co.uk/


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